quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sua voz-
minha rede
à sombra de um coqueiro
em frente ao mar infinito.
suas mãos-
minha água
corrente de rio-menino
que acabou de nascer
límpido e fresco.
sua falta-
meu abismo
negro e faminto
aqui dentro da alma.


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